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18.08 - sexta

Pelourinho

Percurso: Corpo e poéticas do movimento nas artes visuais e arquitetura

14h - 16h |  Centro Cultural Solar Ferrão, Pelourinho

 

A ocupação de um espaço de herança colonial na cidade enquanto movimento de retomada é a questão que nos move por entre as obras da exposição "Brasil Futuro: as formas da democracia", guiados pelos seus co-curadores José Eduardo e Vilma Santos (Acervo da Laje) e José Carlos Ferreira (Zumví), que compartilharão os gestos curatoriais pensados para aquele espaço em diálogo com artistas integrantes da exposição e com mediação da arquiteta e pesquisadora de história das cidades, doutoranda no PPGAU UFBA, Cibele Bonfim.

Mediação: Cibele Bonfim
Convidades: Acervo da Laje + ZUMVÍ + Artistas integrantes
da exposição "
Brasil Futuro: as formas da democracia"

Endereço: Centro Cultural Solar Ferrão,

R. Gregório de Matos, 45 - Pelourinho, Salvador - BA, 40026-240

Convidades

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ZUMVÍ ARQUIVO AFRO FOTOGRÁFICO

 

O ZUMVI Arquivo Fotográfico é uma instituição idealizada, em 1990, por Lázaro Roberto, Aldemar Marques e Raimundo Monteiro, três jovens negros das periferias de Salvador, que viveram em um contexto histórico adverso em meio à ditadura Militar e os percalços de serem negros na cidade mais negra fora do continente Africano. Eram fotógrafos afrodescendentes comprometidos com o registro das atividades culturais políticas e produção de imagens da cultura Afro-Brasileira. Tudo girava em torno do campo da documentação e memória: “Fotografar hoje para o futuro”, era assim que eles pensavam. Sem tal pretensão, esses fotógrafos criaram um “Quilombo visual”, desenvolvendo uma afro maneira de registrar e criando um arquivo de memórias imagéticas dos negros, algo jamais feito no Brasil contemporâneo.

ACERVO DA LAJE

 

O Acervo da Laje é um espaço de  memória artística, cultural e de pesquisa sobre o  subúrbio ferroviário de Salvador.
Procurando contar uma história até então invisível do Subúrbio Ferroviário de Salvador, o Acervo da Laje adquire suas peças através de compras, doações e muitas delas são encontradas nos lixos. No ano de 2014 o Acervo participou como espaço expositivo da 3ª Bienal da Bahia e da 31ª Bienal de São Paulo no Simpósio Usos da Arte. Um dos objetivos do Acervo é proporcionar o encontro das pessoas com as obras e os artistas, assim como estimular pesquisas e a ressignificação da imagem da periferia, mostrando seus valores, memória, cultura e elaborações estéticas.
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Mediação

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CIBELE BONFIM

Cibele Bonfim atua profissionalmente no trânsito entre os campos da arquitetura, urbanismo e artes gráficas. Natural de Fortaleza-CE, vive desde 2015 no fluxo entre Ceará e Bahia, desenvolvendo trabalhos como pesquisadora e professora do campo da história da cidade e do urbanismo e como editora independente. Foi professora substituta na Universidade Federal da Bahia (2018-2019) da área de Projeto, Teoria e Crítica da Arquitetura e Urbanismo. Atualmente é doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFBA, onde integra o Grupo de Estudos Corpo, Discurso e Território, coordenado pela profa. Dra. Gabriela Leandro (Gaia). No âmbito das artes gráficas, desenvolve projetos editoriais no Ateliê de Ofícios, espaço gráfico e editora independente voltada para pesquisa e experimentação de técnicas e fazeres manuais e publicação de livros artesanais.

Canteiro sonoro

17h - 19h |  Casa Cultural Reggae, Pelourinho

O Canteiro Sonoro se configura como uma proposta de articular arquitetura e cidade através do som de maneira experimental. Um espaço aberto para conversas e trocas em torno das materialidades sônicas e tectônicas das formas visíveis e não visíveis, que informam música e arquitetura enquanto espectros estéticos, poéticos, políticos, artísticos, sociais e culturais. Para este momento, reunimos o coletivo de pixação, rap, poesia de Salvador, LAMA, o escritor e músico angolano radicado em Berlim, Kalaf Epalanga, a arquiteta capixaba, doutoranda na FAUUSP e pesquisadora musical Maria Luiza de Barros.

Mediação: Maria Luiza de Barros.
Convidades: Kalaf Epalanga e LAMA MARGINAL ORIGINAL

Endereço: Casa Cultural Reggae,

R. do Passo, 17 - Pelourinho, Salvador - BA, 40301-408

Convidades

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LAMA ORIGINAL MARGINAL

Coletivo de Pixação, Rap, Poesia, Audiovisual, Subversão, Autonomia, fundado em 2016, na cidade de Salvador/BA, responsável pela realização de diversas atividades culturais como cineclubes, pinturas coletivas de murais na cidade e a festa LAMA, um dos eventos mais importantes para a cultura de rua de Salvador.

 

Integrantes:

Pedro Maia 

É  pixador, educador comunitário e antropólogo. É co-fundador do Coletivo LAMA e da Cooperativa Ujamaa. Em sua pesquisa de mestrado no Pós-Afro (UFBA), analisa a passagem de memória entre as gerações de pixadores baianos.

João Paulo

Licenciado e Bacharel em Geografia, Professor da rede Estadual, videomaker e Produtor Cultural.

KALAF EPALANGA

Kalaf Epalanga Ângelo é um músico, escritor, poeta e cronista angolano radicado em Berlim. Fundador da banda Buraka Som Sistema, premiada com o MTV Europe Music Awards por três anos seguidos na categoria Melhor Artista Português, Kalaf foi cronista de vários jornais e revistas europeus. Buscando novos caminhos para a música urbana feita em português - multiplicou-se em colaborações, criando cumplicidades artísticas com Sara Tavares, Sam The Kid, Type, Nuno Artur Silva, entre outros, e, em 2003, juntou-se ao produtor João Barbosa, formaram o duo 1 Uik Project e fundaram a Enchufada, núcleo de produção musical, editora independente responsável pela edição do projeto Buraka Som Sistema, e com estes partiu para o mundo. Publicou os livros 'Também os Brancos Sabem Dançar' e 'O Angolano que Comprou Lisboa (Por Metade do Preço)'.

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Mediação

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MARIA LUIZA DE BARROS


Alma inquieta, corpo sônico e ávida por boas e novas histórias. Arquiteta urbanista em constante busca por abordagens interdisciplinares sobre a cidade, Maria Luiza percorre caminhos na pesquisa cultural, curadoria independente e estratégia de narrativas. Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo [FAUUSP] e pesquisadora no NAPPLAC (Núcleo de Apoio à Pesquisa: Produção e Linguagem do Ambiente Construído). Idealizadora e curadora da plataforma vi.bra.tion., plataforma  de pesquisa interdisciplinar para perspectivas críticas da cidade, arquitetura, linguagem e som. Foi cofundadora e coordenadora de pesquisa na Cidade Quintal. Cofundadora da coletiva Terra Preta Cidade.

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